sempre me distraio olhando a chuva..
é automático.. a chuva cai meu pensamento vai..
correndo e sorrindo pela chuva.. seu corpo me abraçando forte..
gosto da tua pele molhada, de encontro com a minha.. tua pele macia, morena..
de volta correndo pra casa, secando nossos corpos nos lençóis..
molhando nossos corpos na saliva...
droga de chuva!
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
O que fica por dizer..
Dono de um cabelo minuciosamente bagunçado, costas largas, camiseta com um desenho enorme do inspirador Bart Simpson nas costas..
Olhava atentamente o freeser, acho que tentava escolher entre tantas opções..
Águas com um toque de limão, levemente gaseificadas.. tarefa difícil escolher que água levar..
Eu decididamente queria uma água normal, sem gás, e bem gelada..
- Er, Licença?
- Ôpa, toda..
Sorriso largo, gostoso.. dentes perfeitos, caninos pontudos..
Aqueles olhos morenos, olhos morenos sabe? Sedutores..
Gentilmente, abriu o freeser e fez um gesto com a mão como quem diz "Você primeiro"
- Obrigada.
- Naaada.
Me dirigi ao caixa, sentia meu rosto quente..
Tudo isso por um sorriso?
R$3,00 por duas águas, paguei no cartão..
Aquele corpo moreno, logo atrás de mim.. finalmente escolheu sua "água" gaseificada com limão..
Virei meu corpo na direção contrária da saída.. Frente a frente com aquele belo goiano de sorriso largo..
Olhei aqueles olhos.. desviei o olhar..
Sorriso de canto de boca.. Meia volta..
Fui embora.
Olhava atentamente o freeser, acho que tentava escolher entre tantas opções..
Águas com um toque de limão, levemente gaseificadas.. tarefa difícil escolher que água levar..
Eu decididamente queria uma água normal, sem gás, e bem gelada..
- Er, Licença?
- Ôpa, toda..
Sorriso largo, gostoso.. dentes perfeitos, caninos pontudos..
Aqueles olhos morenos, olhos morenos sabe? Sedutores..
Gentilmente, abriu o freeser e fez um gesto com a mão como quem diz "Você primeiro"
- Obrigada.
- Naaada.
Me dirigi ao caixa, sentia meu rosto quente..
Tudo isso por um sorriso?
R$3,00 por duas águas, paguei no cartão..
Aquele corpo moreno, logo atrás de mim.. finalmente escolheu sua "água" gaseificada com limão..
Virei meu corpo na direção contrária da saída.. Frente a frente com aquele belo goiano de sorriso largo..
Olhei aqueles olhos.. desviei o olhar..
Sorriso de canto de boca.. Meia volta..
Fui embora.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
hoje é um daqueles dias que levantar da cama seria um esforço absurdo..
recusei convites para compras no centro.. recusei café da manhã
recusei escovar os dentes, recusei sair de debaixo do cobertor..
a ideia de estar tão longe de onde desejo me deixa fraca, me deixa apática..
a ideia de não poder ter meu delicioso cigarro matinal me deixa com um aspecto de morte que é terrível.. terrível.
e esse medo que vem pela distancia, vem pela ausência
medo de perder, medo de não ter..
espero tanto, tanto..
essas noites que me deito cedo, são pesadelos de insónia, vivendo em sonhos meio acordados a esperança que desejava não possuir..
maldita esperança
estava eu tão bem em meu quarto escuro..
por que tinham que acender a luz?
recusei convites para compras no centro.. recusei café da manhã
recusei escovar os dentes, recusei sair de debaixo do cobertor..
a ideia de estar tão longe de onde desejo me deixa fraca, me deixa apática..
a ideia de não poder ter meu delicioso cigarro matinal me deixa com um aspecto de morte que é terrível.. terrível.
e esse medo que vem pela distancia, vem pela ausência
medo de perder, medo de não ter..
espero tanto, tanto..
essas noites que me deito cedo, são pesadelos de insónia, vivendo em sonhos meio acordados a esperança que desejava não possuir..
maldita esperança
estava eu tão bem em meu quarto escuro..
por que tinham que acender a luz?
domingo, 27 de dezembro de 2009
cada dia acordo me sentindo diferente,
um dia mais triste, no outro mais distante..
as vezes empolgada ou delicadamente rejeitada.
nunca completa, nunca feliz..
sempre sinto frio quando acordo, mesmo fazendo 40 graus lá fora.
meu acordar pede cigarro, rejeita o pão integral..
nunca fui boa em recomeço, e um dia não parece continuaçao do outro.
espero ansiosamente companhia para meu mau humor.
espero constantemente por alguma mudança, sem que eu tenha que fazer nada
espero o mundo de ponta cabeça, espero conseguir o que eu quero..
espero sentada, enquanto fumo meu cigarro e rejeito o pão integral.
um dia mais triste, no outro mais distante..
as vezes empolgada ou delicadamente rejeitada.
nunca completa, nunca feliz..
sempre sinto frio quando acordo, mesmo fazendo 40 graus lá fora.
meu acordar pede cigarro, rejeita o pão integral..
nunca fui boa em recomeço, e um dia não parece continuaçao do outro.
espero ansiosamente companhia para meu mau humor.
espero constantemente por alguma mudança, sem que eu tenha que fazer nada
espero o mundo de ponta cabeça, espero conseguir o que eu quero..
espero sentada, enquanto fumo meu cigarro e rejeito o pão integral.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
A caminho do Colégio
Peguei as chaves do carro, avisei que ia sair..
"uma volta, só pra espairecer, já já eu volto mãezinha"
Vidros baixados, musica do Engenheiros, fui dirigindo sem ter exatamente pra onde ir.
Peguei a avenida e fui tocando pro centro, dirigindo despreocupadamente, quase despreocupadamente demais, quando passo em frente do meu antigo colégio (um dos muitos onde estudei).
Subitamente me veio à lembrança meu pai, e as longas viagens que fazíamos juntos naquela belina velha de casa até o colégio, não que o caminho fosse longo, mas ele parecia fazer questão de não passar dos 40, fato que me irritava profundamente, porque além de ir devagar ele ia repetindo a mesma ladainha de todas as manhãs, sobre estudos, responsabilidade, futuro, blá blá blá.. coisas que eu realmente não fazia questão de escutar.
Mas o fato que marcou, foi quando num desses dias, quando minha rebeldia pré adolescente tava mais aflorada, eu me recusei a dar-lhe um beijo de despedida ao descer..
Ele desobstruiu a rua, encostou no estacionamento e me disse algo que até aquele meu momento "Déjà Vu" eu havia me esquecido: "Minha filha, quando eu tinha sua idade nunca dei ouvidos ao que meu pai dizia, o achava um tolo.. "tolice, tolice" repetia para mim mesmo enquanto ele falava. Só após a morte do meu pai, quase 50 anos depois eu entendi e reconheci o valor das coisas que ele me dizia, e é realmente triste ver que minha filha fará o mesmo. Boa aula."
Desci do carro realmente aborrecida, "ah, meu pai vem com cada coisa, acha que essa história de morte me comove".
É, não me comoveu, continuei a mesma chata de sempre, o mesmo humor espinhento, a mesma metidinha que se afastava dos beijos e abraços do velho pai.
Ironico que aproximadamente uns 5 anos depois eu estava ali, sentindo falta daquela lenta jornada até o colégio, da barba e dos beijos de despedida. Não que agora tudo o que ele me disse faça sentido, ou que tenham algum valor como uma grande lição de vida, o valor maior é do momento perdido, da voz severa e macia que nunca voltei a ouvir, se não em meus sonhos.
Mas pelo menos acho que ele ainda pode se sentir orgulhoso, levei bem menos tempo do que ele levou com seu pai pra perceber a importância das palavras, nem tanto pelo conteúdo, mas pelo valor inestimável da companhia.
"uma volta, só pra espairecer, já já eu volto mãezinha"
Vidros baixados, musica do Engenheiros, fui dirigindo sem ter exatamente pra onde ir.
Peguei a avenida e fui tocando pro centro, dirigindo despreocupadamente, quase despreocupadamente demais, quando passo em frente do meu antigo colégio (um dos muitos onde estudei).
Subitamente me veio à lembrança meu pai, e as longas viagens que fazíamos juntos naquela belina velha de casa até o colégio, não que o caminho fosse longo, mas ele parecia fazer questão de não passar dos 40, fato que me irritava profundamente, porque além de ir devagar ele ia repetindo a mesma ladainha de todas as manhãs, sobre estudos, responsabilidade, futuro, blá blá blá.. coisas que eu realmente não fazia questão de escutar.
Mas o fato que marcou, foi quando num desses dias, quando minha rebeldia pré adolescente tava mais aflorada, eu me recusei a dar-lhe um beijo de despedida ao descer..
Ele desobstruiu a rua, encostou no estacionamento e me disse algo que até aquele meu momento "Déjà Vu" eu havia me esquecido: "Minha filha, quando eu tinha sua idade nunca dei ouvidos ao que meu pai dizia, o achava um tolo.. "tolice, tolice" repetia para mim mesmo enquanto ele falava. Só após a morte do meu pai, quase 50 anos depois eu entendi e reconheci o valor das coisas que ele me dizia, e é realmente triste ver que minha filha fará o mesmo. Boa aula."
Desci do carro realmente aborrecida, "ah, meu pai vem com cada coisa, acha que essa história de morte me comove".
É, não me comoveu, continuei a mesma chata de sempre, o mesmo humor espinhento, a mesma metidinha que se afastava dos beijos e abraços do velho pai.
Ironico que aproximadamente uns 5 anos depois eu estava ali, sentindo falta daquela lenta jornada até o colégio, da barba e dos beijos de despedida. Não que agora tudo o que ele me disse faça sentido, ou que tenham algum valor como uma grande lição de vida, o valor maior é do momento perdido, da voz severa e macia que nunca voltei a ouvir, se não em meus sonhos.
Mas pelo menos acho que ele ainda pode se sentir orgulhoso, levei bem menos tempo do que ele levou com seu pai pra perceber a importância das palavras, nem tanto pelo conteúdo, mas pelo valor inestimável da companhia.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Deitada na varanda, curtindo um delicioso lucky e o sol da manhã aquecendo minhas coxas, "montanha mágica" embalando meus pensamentos..
A solidão de uma manhã de quinta, não existe nada mais agradável, nada mais confortável.
É assim que eu me vejo, passando o resto da minha vida, numa casa só minha, uma varanda aconchegante, um sorriso simples de satisfação solitária.
Tudo que preciso é o que nunca vou perder, está sempre comigo.. Preciso apenas de mim.
Dias de sol, alternados por dias de chuva, um amor platónico pra ter em quem pensar, ninguém pra me obrigar a fazer o que não quero.
Ser livre, ser só.
A solidão de uma manhã de quinta, não existe nada mais agradável, nada mais confortável.
É assim que eu me vejo, passando o resto da minha vida, numa casa só minha, uma varanda aconchegante, um sorriso simples de satisfação solitária.
Tudo que preciso é o que nunca vou perder, está sempre comigo.. Preciso apenas de mim.
Dias de sol, alternados por dias de chuva, um amor platónico pra ter em quem pensar, ninguém pra me obrigar a fazer o que não quero.
Ser livre, ser só.
domingo, 13 de dezembro de 2009
vontade de sorrir pras paredes.
não que a vida seja boa, não que vá se tornar boa
mas a vontade de sorrir, a vontade de sorrir tomou conta
não sei se pelo dia chuvoso, não sei se pela cerveja gelada
sei que o sorriso não foi embora
colou no meu rosto
não chega ser alegria, nem felicidade
é satisfação
a gente sempre sabe quando o dia vai ser bom
e o sorriso se prendeu em mim
sorriso reluzente,
sorriso de quem sonha ser feliz
não que a vida seja boa, não que vá se tornar boa
mas a vontade de sorrir, a vontade de sorrir tomou conta
não sei se pelo dia chuvoso, não sei se pela cerveja gelada
sei que o sorriso não foi embora
colou no meu rosto
não chega ser alegria, nem felicidade
é satisfação
a gente sempre sabe quando o dia vai ser bom
e o sorriso se prendeu em mim
sorriso reluzente,
sorriso de quem sonha ser feliz
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Sabe não tem muito que se possa fazer,
o melhor que da pra fazer é tentar.
Sabendo que todas as manhãs serão iguais, tentando fazer com que chova como choveu aquela manhã, tentando fazer que você me beije como me beijou..
quando nós eramos apaixonados.
tentando te trazer de volta.
E quanto mais o tempo passa, mais tenho certeza de que nunca vai voltar,
e nunca irá me deixar.
você ainda é toda brisa que toca meu rosto, toda gota de chuva que cai,
você é cada cigarro e cada lágrima que eu não consigo derramar.
o melhor que da pra fazer é tentar.
Sabendo que todas as manhãs serão iguais, tentando fazer com que chova como choveu aquela manhã, tentando fazer que você me beije como me beijou..
quando nós eramos apaixonados.
tentando te trazer de volta.
E quanto mais o tempo passa, mais tenho certeza de que nunca vai voltar,
e nunca irá me deixar.
você ainda é toda brisa que toca meu rosto, toda gota de chuva que cai,
você é cada cigarro e cada lágrima que eu não consigo derramar.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Coisas Insignificantes
O Jeito como anoitece em dias de chuva.
A saudade que dá em banco de praça.
O arrepio que vem quando esfria de repente.
O gosto de comer chocolate escondido.
A solidão de fumar na varanda.
O jeito engraçado que ele arruma o cabelo.
O gosto de coca em garrafa de vidro.
Nunca parece ser demais..
Nunca é demais.
Cor de parque em domingo nublado.
Por do Sol em beira de lago.
Velhas baladas em carro apertado.
Antartica gelada em dia ensolarado.
Embriaguez em dia de Terça
Me dê um mundo de pequenas coisas..
Me dê uma mordida no nariz.
A saudade que dá em banco de praça.
O arrepio que vem quando esfria de repente.
O gosto de comer chocolate escondido.
A solidão de fumar na varanda.
O jeito engraçado que ele arruma o cabelo.
O gosto de coca em garrafa de vidro.
Nunca parece ser demais..
Nunca é demais.
Cor de parque em domingo nublado.
Por do Sol em beira de lago.
Velhas baladas em carro apertado.
Antartica gelada em dia ensolarado.
Embriaguez em dia de Terça
Me dê um mundo de pequenas coisas..
Me dê uma mordida no nariz.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Trivialidades
Tem dias que ja nascem anunciando que serão péssimos..
8 da manhã, forço meus olhos se abrirem, visto a roupa de ginástica e tento arranjar meu cabelo de algum jeito que não assuste as pessoas.
O caminho até o ponto de ônibus sempre parece mais cumprido do que realmente é, os fones de ouvido ditam a velocidade dos meus passos, hoje é lenta, lenta e melancólica.
Como sempre, quando virei a rua, o ônibus estava lá parado.
Qualquer pessoa se apressaria a alcançar o ônibus, eu não. Diminui a velocidade dos meus passos, não tenho pressa, mesmo que estivesse atrasada, o valor do compromisso não é tão inestimável ao ponto de me fazer correr.
Apesar de não me apressar, detesto esperar, ao me sentar logo desejei um cigarro, estava destinada a perder 20 minutos da minha vida naquele banco, e como meu dia obrigatoriamente deveria ser ruim, esqueci meu isqueiro em casa.
Aquele momento foi decisivo. Sabia que meu dia seria horrivel..
E assim foi.
8 da manhã, forço meus olhos se abrirem, visto a roupa de ginástica e tento arranjar meu cabelo de algum jeito que não assuste as pessoas.
O caminho até o ponto de ônibus sempre parece mais cumprido do que realmente é, os fones de ouvido ditam a velocidade dos meus passos, hoje é lenta, lenta e melancólica.
Como sempre, quando virei a rua, o ônibus estava lá parado.
Qualquer pessoa se apressaria a alcançar o ônibus, eu não. Diminui a velocidade dos meus passos, não tenho pressa, mesmo que estivesse atrasada, o valor do compromisso não é tão inestimável ao ponto de me fazer correr.
Apesar de não me apressar, detesto esperar, ao me sentar logo desejei um cigarro, estava destinada a perder 20 minutos da minha vida naquele banco, e como meu dia obrigatoriamente deveria ser ruim, esqueci meu isqueiro em casa.
Aquele momento foi decisivo. Sabia que meu dia seria horrivel..
E assim foi.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Cicatrizes e Histórias
Somos as melhores, não importa o que dizem, não acredite em uma palavra.
Eu continuarei dizendo a mesma mentira, e teremos sorte.
Os meninos que estamos acostumadas a amar, também irão nos amar.
E temos o por do sol ao nosso lado.
Acreditar é uma mentira.
Nós estamos nos afundando
É uma questão de tempo
Nós estamos aproveitando, sorrindo antes que tudo venha a baixo.
Continue dizendo a mesma mentira, se tivemos sorte se tornará verdade..
E os meninos que nos acostumamos a amar serão nossos..
O que ha de errado?
Nós temos o por do sol ao nosso lado.
É uma questão de tempo
Mas somos amigas, somos amigas.
Só fazemos isso pelos momentos e sorrisos
Quando tudo desmoronar ainda estaremos juntas.
Acreditamos nas nossas mentiras, acreditamos na felicidade..
e no sexo.*
*Em homenagem a minha melhor e sempre amiga Lane ;D
um brinde a nossos desastres amorosos.
Eu continuarei dizendo a mesma mentira, e teremos sorte.
Os meninos que estamos acostumadas a amar, também irão nos amar.
E temos o por do sol ao nosso lado.
Acreditar é uma mentira.
Nós estamos nos afundando
É uma questão de tempo
Nós estamos aproveitando, sorrindo antes que tudo venha a baixo.
Continue dizendo a mesma mentira, se tivemos sorte se tornará verdade..
E os meninos que nos acostumamos a amar serão nossos..
O que ha de errado?
Nós temos o por do sol ao nosso lado.
É uma questão de tempo
Mas somos amigas, somos amigas.
Só fazemos isso pelos momentos e sorrisos
Quando tudo desmoronar ainda estaremos juntas.
Acreditamos nas nossas mentiras, acreditamos na felicidade..
e no sexo.*
*Em homenagem a minha melhor e sempre amiga Lane ;D
um brinde a nossos desastres amorosos.
sábado, 21 de novembro de 2009
Palácio de Areia
As horas do dia insistem em se arrastar o mais lento possivel,
o calor da tarde teima em ir contra o céu nublado.
Eu novamente, sentada a beira do muro, um e outro cigarro se desfazendo em cinzas entre meus dedos, ali ao lado, na casa rosa como a própria casa da Barbie, ouço as risadas das crianças acompanhadas pelos "tibuns" na piscina, consigo até sentir o cheiro do cloro pairando pelo ar.. vida boa, vida de criança.
Percorri por entre as lembranças tentando encontrar meus momentos de felicidade simples, tentando entender quando eu passei de criança feliz a garota infeliz com um cigarro por entre os lábios trêmulos.
Busquei o momento na adolescência, aquele momento que marcou o inicio dos problemas, que abriu a porta da solidão, da incerteza dos meus passos, e a cada ponto que parecia crucial, me levava a um anterior, até que eu percebi..
eu nunca fui uma criança de gargalhadas, não tenho lembranças de subir na arvore do visinho pra roubar manga, nunca tive amigos na rua pra brincar de "amarelinha".
Mas me lembro de fugir de casa, de brigar com as crianças da rua de baixo, de cativar inimizades, sempre com meu olhar de desprezo, me lembro de maltratar animais, me lembro de passar muito tempo só, sem sorrisos.
Fui uma criança em crise, os ensinamento dos meus pais nunca fizeram sentido, minhas unhas eram pretas desde os 10 anos, nunca fiquei mais de um ano na mesma escola, crianças simplesmente me cansavam, todos me cansavam, entrava e saia de uma e outra escola sem nunca fazer amigos.
Não me tornei quem sou, eu nasci assim, agora a certeza de que as pessoas não mudam é ainda mais forte dentro de mim, e sei agora que os esforços pra ser alguém melhor são completamente inúteis.
Serei sempre uma garota que duvida de qualquer regra, alheia ao que se diz de "certo e errado", continuarei duvidando da vida, até que possa eu mesma achar uma explicação que me faça sentido, e preguiçosa e desinteressada como sou, vou continuar aqui sentada, transformando mais um cigarro em fumaça, duvidando de tudo, de todos.
o calor da tarde teima em ir contra o céu nublado.
Eu novamente, sentada a beira do muro, um e outro cigarro se desfazendo em cinzas entre meus dedos, ali ao lado, na casa rosa como a própria casa da Barbie, ouço as risadas das crianças acompanhadas pelos "tibuns" na piscina, consigo até sentir o cheiro do cloro pairando pelo ar.. vida boa, vida de criança.
Percorri por entre as lembranças tentando encontrar meus momentos de felicidade simples, tentando entender quando eu passei de criança feliz a garota infeliz com um cigarro por entre os lábios trêmulos.
Busquei o momento na adolescência, aquele momento que marcou o inicio dos problemas, que abriu a porta da solidão, da incerteza dos meus passos, e a cada ponto que parecia crucial, me levava a um anterior, até que eu percebi..
eu nunca fui uma criança de gargalhadas, não tenho lembranças de subir na arvore do visinho pra roubar manga, nunca tive amigos na rua pra brincar de "amarelinha".
Mas me lembro de fugir de casa, de brigar com as crianças da rua de baixo, de cativar inimizades, sempre com meu olhar de desprezo, me lembro de maltratar animais, me lembro de passar muito tempo só, sem sorrisos.
Fui uma criança em crise, os ensinamento dos meus pais nunca fizeram sentido, minhas unhas eram pretas desde os 10 anos, nunca fiquei mais de um ano na mesma escola, crianças simplesmente me cansavam, todos me cansavam, entrava e saia de uma e outra escola sem nunca fazer amigos.
Não me tornei quem sou, eu nasci assim, agora a certeza de que as pessoas não mudam é ainda mais forte dentro de mim, e sei agora que os esforços pra ser alguém melhor são completamente inúteis.
Serei sempre uma garota que duvida de qualquer regra, alheia ao que se diz de "certo e errado", continuarei duvidando da vida, até que possa eu mesma achar uma explicação que me faça sentido, e preguiçosa e desinteressada como sou, vou continuar aqui sentada, transformando mais um cigarro em fumaça, duvidando de tudo, de todos.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Perdi a esperança no hoje, perdi a esperança no amanhã..
Perdi a esperança no amor, perdi a esperança na esperança.
Seus olhos não são meus, nunca foram, nunca serão..
Entre um cigarro e outro penso em como eu pude te perder, sem que você nunca tenha sido meu. Você é egoista demais pra ser de outro alguém alem de si mesmo.
Seus desenhos, suas cartas, suas caricias, guardo todos em uma caixa.
Te guardo lá dentro junto com o perfume das rosas que você me deu
Perdi a esperança em você, e perdi a esperança na vida..
E agora tudo é qualquer coisa.
Perdi a esperança no amor, perdi a esperança na esperança.
Seus olhos não são meus, nunca foram, nunca serão..
Entre um cigarro e outro penso em como eu pude te perder, sem que você nunca tenha sido meu. Você é egoista demais pra ser de outro alguém alem de si mesmo.
Seus desenhos, suas cartas, suas caricias, guardo todos em uma caixa.
Te guardo lá dentro junto com o perfume das rosas que você me deu
Perdi a esperança em você, e perdi a esperança na vida..
E agora tudo é qualquer coisa.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Nova Dose de Sonhos Antigos
como se viver fosse fácil, e falar fosse dificil.
continuo dando voltas incansáveis ao redor de mim mesma, não vejo nada alem de vultos
de falar me adaptei a sentimentos imaginarios, arco iris sem pote de ouro
de viver estou cansada, respirar me deixa sem folego..
e de tanto procurar, perdi o sono, cansei meus olhos, cansei meu corpo,
de tanto procurar não tive tempo de sonhar, e tudo ficou velho, empoeirado, sem graça, sem sabor..
o pão e o café trazem lembranças de uma vida não vivida,
vida desenhada num papel que se perdeu em alguma das mudanças.
o café não traz o gosto do sorriso, não pinta seu rosto na lembrança.
se falar fosse dificil não diria que te amo
te amo sem ter te conhecido
é tua ausencia que me mata aos poucos,
a falta das lembranças.
não, viver não é fácil..
a xicara na mão, o coração na mão,
meu afeto se endurece..
gostaria de ter te conhecido.
continuo dando voltas incansáveis ao redor de mim mesma, não vejo nada alem de vultos
de falar me adaptei a sentimentos imaginarios, arco iris sem pote de ouro
de viver estou cansada, respirar me deixa sem folego..
e de tanto procurar, perdi o sono, cansei meus olhos, cansei meu corpo,
de tanto procurar não tive tempo de sonhar, e tudo ficou velho, empoeirado, sem graça, sem sabor..
o pão e o café trazem lembranças de uma vida não vivida,
vida desenhada num papel que se perdeu em alguma das mudanças.
o café não traz o gosto do sorriso, não pinta seu rosto na lembrança.
se falar fosse dificil não diria que te amo
te amo sem ter te conhecido
é tua ausencia que me mata aos poucos,
a falta das lembranças.
não, viver não é fácil..
a xicara na mão, o coração na mão,
meu afeto se endurece..
gostaria de ter te conhecido.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Sarcasmo e Sorrisos
Toda vez que eu penso em você não da pra evitar um sorriso..
o tempo que a gente passa junto nunca é o suficiente..
e eu sei que quando tudo ta triste e a vida ta aquela merda..
a gente pode simplesmente ficar junto em um banquinho qualquer olhando a vida..
porque a gente sabe ser feliz.. reclamando da vida e soltando aquela fumaça pelo nariz..
nosso amor é tagarela e silencioso..
é risonho e depressivo...
a gente se entende na ausência de sentimentos..
se é que isso faz algum sentido..
e agora mesmo nesse momento não sei dizer se estou feliz ou estou triste..
mas eu sei que estou com vc
ter você no meu coração é o que me mantem sorrindo.. sim sim aquele sorriso falso..
um misto de sarcasmo e coração partido.. nosso sorriso compartilhado..
mesmo não fazendo sentido..
é amor.
o tempo que a gente passa junto nunca é o suficiente..
e eu sei que quando tudo ta triste e a vida ta aquela merda..
a gente pode simplesmente ficar junto em um banquinho qualquer olhando a vida..
porque a gente sabe ser feliz.. reclamando da vida e soltando aquela fumaça pelo nariz..
nosso amor é tagarela e silencioso..
é risonho e depressivo...
a gente se entende na ausência de sentimentos..
se é que isso faz algum sentido..
e agora mesmo nesse momento não sei dizer se estou feliz ou estou triste..
mas eu sei que estou com vc
ter você no meu coração é o que me mantem sorrindo.. sim sim aquele sorriso falso..
um misto de sarcasmo e coração partido.. nosso sorriso compartilhado..
mesmo não fazendo sentido..
é amor.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
4 anos sem nenhuma cor
dia estranho
como todos os 4 de novembro
sempre chove
chove muito
sinto chover por dentro
meu corpo não tem teto, o que era de vidro se quebrou.
a luz que iluminava era o fogo que aquecia, e se apagou.
o amor vive aqui, apertado em saudade, em ausencia.
ausencia que não vai passar.
o medo aqui nasce e cresce, é mato.
toma conta.
4 de novembro, 4 anos.
4 anos tanto tempo,
a dor não vai passar, o amor continuará aqui, doendo de ausencia.
gostaria de te pedir pra voltar, gostaria que nunca tivesse partido
sozinha demais eu fiquei, e ainda não aprendi como iluminar minha vida sem o senhor.
das coisas irreversiveis, essa é a que mais dói.
te amo e pra sempre
como todos os 4 de novembro
sempre chove
chove muito
sinto chover por dentro
meu corpo não tem teto, o que era de vidro se quebrou.
a luz que iluminava era o fogo que aquecia, e se apagou.
o amor vive aqui, apertado em saudade, em ausencia.
ausencia que não vai passar.
o medo aqui nasce e cresce, é mato.
toma conta.
4 de novembro, 4 anos.
4 anos tanto tempo,
a dor não vai passar, o amor continuará aqui, doendo de ausencia.
gostaria de te pedir pra voltar, gostaria que nunca tivesse partido
sozinha demais eu fiquei, e ainda não aprendi como iluminar minha vida sem o senhor.
das coisas irreversiveis, essa é a que mais dói.
te amo e pra sempre
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Maquina com Defeito
hoje dei risada
pensei em você
e dei risada..
sentada na nossa pracinha, um cigarro na mão, a chuva caindo
eu dei risada
pensei em te ver, chegar enxarcada, tazendo as lembranças
eu dei risada
enquanto a chuva caia eu via que tu é só um costume
é vicio de lembrança
eu dei risada
percebi que tu me vem a cabeça no automático, mas acho que agora meu automático ta quebrado
como quebrou eu não sei
sei que eu dei risada
você sumiu do meu pensamento
desejei por coisa nova
sonhei com coisas novas
eu dei muita risada
sozinha sorrindo pra chuva
tu não é mais dono dos meus pensamentos
sai correndo na chuva
agora é vida nova.
pensei em você
e dei risada..
sentada na nossa pracinha, um cigarro na mão, a chuva caindo
eu dei risada
pensei em te ver, chegar enxarcada, tazendo as lembranças
eu dei risada
enquanto a chuva caia eu via que tu é só um costume
é vicio de lembrança
eu dei risada
percebi que tu me vem a cabeça no automático, mas acho que agora meu automático ta quebrado
como quebrou eu não sei
sei que eu dei risada
você sumiu do meu pensamento
desejei por coisa nova
sonhei com coisas novas
eu dei muita risada
sozinha sorrindo pra chuva
tu não é mais dono dos meus pensamentos
sai correndo na chuva
agora é vida nova.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Cogumelos na varanda..
Raios dançam em circulos ao redor da minha cabeça,
derreto minha imagem no epelho, temo os vultos dançando em meu quarto..
as vozes os sussurros.
pingos de chuva são lágrimas de fadas
o medo faz piquenique no jardim, em volta deles os passaros cantam
as fadas choram pois o medo tomou conta do seu jardim, tomaram suas asas
os doendes se escondem, espiando e gargalhando..os duendes nunca gostaram das fadas
duendes tem inveja dos seres reluzentes que as fadas são,desejam seu brilho.
minha imagem se derrete, as fadas me enxarcam com seu choro cintilante
lagrimas de fadas são veneno para bruxas
os doendes dão risada
as fadas choram
o medo se aconchega
meu corpo se espalha pelo chão.
quem mandou tocar nos cogumelos da varanda?
derreto minha imagem no epelho, temo os vultos dançando em meu quarto..
as vozes os sussurros.
pingos de chuva são lágrimas de fadas
o medo faz piquenique no jardim, em volta deles os passaros cantam
as fadas choram pois o medo tomou conta do seu jardim, tomaram suas asas
os doendes se escondem, espiando e gargalhando..os duendes nunca gostaram das fadas
duendes tem inveja dos seres reluzentes que as fadas são,desejam seu brilho.
minha imagem se derrete, as fadas me enxarcam com seu choro cintilante
lagrimas de fadas são veneno para bruxas
os doendes dão risada
as fadas choram
o medo se aconchega
meu corpo se espalha pelo chão.
quem mandou tocar nos cogumelos da varanda?
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Gotas De Orvalho
Toda brisa é recordação
Todo suspiro é ausencia..
Ausência é saudade..
de quando nos amavamos pela manhã
e tu me causava todos aqueles sentimentos que eu nunca poderia descrever..
E nunca se esqueça...
você foi o primeiro
você foi o ultimo
e juntos fomos tão longe..
você foi o primeiro
foi o ultimo,
de sentimentos que eu nunca poderia descrever.
Todo suspiro é ausencia..
Ausência é saudade..
de quando nos amavamos pela manhã
e tu me causava todos aqueles sentimentos que eu nunca poderia descrever..
E nunca se esqueça...
você foi o primeiro
você foi o ultimo
e juntos fomos tão longe..
você foi o primeiro
foi o ultimo,
de sentimentos que eu nunca poderia descrever.
Vide Bula
tomei um coquetel de analgesicos de café da manhã
deitei no sofá..
a dor do corpo se traduziu em dor na alma..
não se pode subornar a infelicidade com pílulas..
tento hoje descobrir o que causa minha dor,
eu não sei dizer se é pelo excesso ou pela falta
mas sei que a culpa é sua.
a culpa é minha..
as pilulas se vão, uma a uma indo embora da cartela..
a dor permanece.
não existe pilula pra solidão..
dopar-se é placebo pra coração partido.
deitei no sofá..
a dor do corpo se traduziu em dor na alma..
não se pode subornar a infelicidade com pílulas..
tento hoje descobrir o que causa minha dor,
eu não sei dizer se é pelo excesso ou pela falta
mas sei que a culpa é sua.
a culpa é minha..
as pilulas se vão, uma a uma indo embora da cartela..
a dor permanece.
não existe pilula pra solidão..
dopar-se é placebo pra coração partido.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
tu e eu
É sempre um abraço
ou muitos abraços
um envolvimento timido de carinho reciproco
sempre me perco e me encontro em segundos.
mas no fim é só mais um abraço
e eu que queria tanto me perder um pouco mais..
sinto aquele vazio da ausencia do teu corpo
e tudo fica mais sem graça
tu sempre me escapa por entre os dedos.
ou muitos abraços
um envolvimento timido de carinho reciproco
sempre me perco e me encontro em segundos.
mas no fim é só mais um abraço
e eu que queria tanto me perder um pouco mais..
sinto aquele vazio da ausencia do teu corpo
e tudo fica mais sem graça
tu sempre me escapa por entre os dedos.
Prévia do fim
hoje o dia amanheceu gelado..
ontem ouvi o que não gostaria
ouvi sobre mim o que estou cansada de saber
palavras não me afetam
choro de mãe não me afeta..
nem consigo dizer como eu me tornei assim tão fria
acho que aprendi a ouvir e ignorar..
ainda estou esperando por alguma coisa que me salve
já cansei de esperar por dias melhores..
e os dias ruins já não me são tão maus..
a dormencia de sentimentos me permite continuar andando
e a noite está me chamando..
os cigarros estão me chamando..
matando minha esperança de ter um lugar que eu possa chamar de lar..
perdi minhas chaves.
ontem ouvi o que não gostaria
ouvi sobre mim o que estou cansada de saber
palavras não me afetam
choro de mãe não me afeta..
nem consigo dizer como eu me tornei assim tão fria
acho que aprendi a ouvir e ignorar..
ainda estou esperando por alguma coisa que me salve
já cansei de esperar por dias melhores..
e os dias ruins já não me são tão maus..
a dormencia de sentimentos me permite continuar andando
e a noite está me chamando..
os cigarros estão me chamando..
matando minha esperança de ter um lugar que eu possa chamar de lar..
perdi minhas chaves.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Reckless
me sinto bem fazendo o mal
me sinto mal fazendo o bem..
me sinto bem assim sem ninguém
o avesso do normal..
solidão me acalma.. me aquece.
jazz
cigarro
coração partido
receita pra ser feliz sozinha numa noite de quarta-feira
sou mais contradições do que consigo entender..
noites como essa são como se apenas eu existisse no mundo
pensando na vida como deveria ser
deixando de lado o que nunca vai acontecer.
me sinto mal fazendo o bem..
me sinto bem assim sem ninguém
o avesso do normal..
solidão me acalma.. me aquece.
jazz
cigarro
coração partido
receita pra ser feliz sozinha numa noite de quarta-feira
sou mais contradições do que consigo entender..
noites como essa são como se apenas eu existisse no mundo
pensando na vida como deveria ser
deixando de lado o que nunca vai acontecer.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
O que não tem cura.
Ouvi você mil vezes dizer que me perdoa
E não consigo evitar de pedir perdão, mais mil vezes que sejam
Vejo seu olhar e o sorriso amarelo
você diz que ta tudo bem.. tenta demonstrar que já não dói
Mas eu sei que não ta nada bem, seu sorriso não é disfarce
seu olhar não é disfarce
quem diria que um erro assim tão bobo, uma falta de cuidado, um instante impensado
calor de momento, sem explicação
acabei com nossos sorrisos que eram tão lindos juntos..
acho que te peço perdão porque não consigo me perdoar
e o vazio que tu me causa é o pior castigo
perdi meu sorriso que era só seu
meu carinho que era só seu
e eu que era tão tua..
também me perdi.
E não consigo evitar de pedir perdão, mais mil vezes que sejam
Vejo seu olhar e o sorriso amarelo
você diz que ta tudo bem.. tenta demonstrar que já não dói
Mas eu sei que não ta nada bem, seu sorriso não é disfarce
seu olhar não é disfarce
quem diria que um erro assim tão bobo, uma falta de cuidado, um instante impensado
calor de momento, sem explicação
acabei com nossos sorrisos que eram tão lindos juntos..
acho que te peço perdão porque não consigo me perdoar
e o vazio que tu me causa é o pior castigo
perdi meu sorriso que era só seu
meu carinho que era só seu
e eu que era tão tua..
também me perdi.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Querido Diário
Sinto falta de amar..
hoje mais uma vez acordei sozinha..
sem cigarros..
sem carinho..
sem vontade de acordar.
acordei.. rolei.. e voltei a dormir..
não sonhei
desaprendi a sonhar.
hoje mais uma vez acordei sozinha..
sem cigarros..
sem carinho..
sem vontade de acordar.
acordei.. rolei.. e voltei a dormir..
não sonhei
desaprendi a sonhar.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Gotas de Inferno
Hoje não parou de chover.
dias assim me sento no sofá com a porta aberta..
aquele cheiro de chuva e o ventinho frio..
é como se ele estivesse aqui..
como se a qualquer momento fosse chegar na sua bicicleta todo enxarcado..
me apertando num abraço.. me envolvendo em mais um de nossos beijos na chuva gelada..
a chuva que é tão nossa..
ele que foi sempre tão meu..
agora me deixa só.. num dos nossos dias favoritos..
'dia de chuva no inferno' como ele sempre dizia..
agora é realmente um inferno..
só que gelado.
dias assim me sento no sofá com a porta aberta..
aquele cheiro de chuva e o ventinho frio..
é como se ele estivesse aqui..
como se a qualquer momento fosse chegar na sua bicicleta todo enxarcado..
me apertando num abraço.. me envolvendo em mais um de nossos beijos na chuva gelada..
a chuva que é tão nossa..
ele que foi sempre tão meu..
agora me deixa só.. num dos nossos dias favoritos..
'dia de chuva no inferno' como ele sempre dizia..
agora é realmente um inferno..
só que gelado.
Assinar:
Comentários (Atom)