dia estranho
como todos os 4 de novembro
sempre chove
chove muito
sinto chover por dentro
meu corpo não tem teto, o que era de vidro se quebrou.
a luz que iluminava era o fogo que aquecia, e se apagou.
o amor vive aqui, apertado em saudade, em ausencia.
ausencia que não vai passar.
o medo aqui nasce e cresce, é mato.
toma conta.
4 de novembro, 4 anos.
4 anos tanto tempo,
a dor não vai passar, o amor continuará aqui, doendo de ausencia.
gostaria de te pedir pra voltar, gostaria que nunca tivesse partido
sozinha demais eu fiquei, e ainda não aprendi como iluminar minha vida sem o senhor.
das coisas irreversiveis, essa é a que mais dói.
te amo e pra sempre
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