domingo, 10 de janeiro de 2010

Pra Variar

A noite começou num por do sol solitário,

sentada nas escadarias da velha praça, um cigarro pra começar.

Logo amigos chegaram, com eles os sorrisos,

Longas caminhadas sem propósito, noite a dentro, noite a fora.


Filmes, cocegas, montinhos, conversas, olhares.

E a noite se foi apressada, mudando de cores diante dos meus olhos que ardiam de cançados.

Abandonei a casa, os amigos, os sorrisos..

Fui me encontrar sozinha com o dia que surgia

O sol nascia frio e sem cor por entre as nuvens.

Arrepio gelado..

Cigarros se acabando compulsivamente, tentando controlar minha carencia.


É o dia nascendo, e eu morrendo.

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