-oi
=)
tou pensando em contar uma história
ela começa com "era uma vez"
mas não termina com "felizes para sempre"
pelo menos não ainda.
Acho que preciso contar essa história pra ela parar de viver na minha mente e começar a viver em outro lugar.. então que seja.
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Era vez uma menina chatinha, que na porta da sua casa no ano de 2007 prometeu para sua prima erguendo um copo de coca cola "esse ano vai ser o ano".
Dali uns dias as aulas começaram, e sendo assim ela começou a mata-las como boa rebelde que tentava por tudo ser.. desafiando professores com fones de ouvido na sala de aula.
Já na 3ª semana de aula já tinha sido chamada na direção 3 vezes, e já tinha chamado a atenção dos carinhas vidaloca do local.. e não perderam tempo em se reunir pra matar aula e beber vodka barata.
Grupinho de garotas e garotos legais se encontram na esquina antes da aula começar, e traçam um caminho contrário ao da escola.. todos cheios de más intenções.
O lugar escolhido é a casa mais próxima, casa do garoto do violão e moicano caído que chamou minha atenção desde o primeiro dia de aula. Sim sim.. no primeiro dia no final da aula ele estava com os amigos na calçada do supermercado, e eu me despedindo da minha prima e por alguma razão que não me lembro eu gritei pra ela que já ia longe "ok, vou guardar segredo".. e ele em tom de piada "hmmm segredo?? vou espalhaarrr".
Olhei e pensei "que idiota" depois sorri.. adoro idiotas.
Nada melhor pra conhecer as pessoas do que "verdade ou consequencia".. se não conhecer a personalidade delas pelo menos vai acabar conhecendo muito bem o corpo delas.. sempre acaba em nudismo.
Todos em seus lugares e gira-se a garrafa.
"Verdade", "verdade".. verdades são chatas.. CONSEQUENCIAS JÁ!
Os selinhos começaram, as blusas se foram, as doses de vodka vieram.. e de repente..
uma verdade interessante: "qual menina dessa sala vc tem vontade de beijar?"
resposta rápida "a firi".. "ah velho, então beija"
Foi assim que começou, o menino do moicano caido e all star descolado (descolado de velho mesmo, não de legal), foi até onde eu estava sentada no chão, e logo estávamos deitados no chão, ele por cima de mim e a galera dispersou pela casa.
Trocamos o chão pelo conforto do sofá, beijo gostoso.. cheio de desejo
Mãos afoitas, cheias de curiosidade..
"vamos pro quarto?" ele sugeriu..
"hoje não, hoje não."
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
Tudo que se perde
Porque violão ainda tem teu nome
saudade ainda tem teu cheiro, e todo vazio é sua ida sem volta.
volta pra casa é lembrança, de quando o banco de praça era sua sala de espera
eu com meus olhos de desdem..
você descabelado, magrelo, triste.. abraçando o violão enquanto me via passar
foi assim por meses.. você lá todos os dias
e eu abrindo uma cratera de desdém entre nós
suas visitas se tornaram menos frequentes.
Você aprendeu a viver sem mim e eu não quis viver sem você
Te ver ali, mesmo sem te querer era certeza de que não estava só.
Você não precisa mais de mim, meus olhos de desdém te afastaram por ruas.
Você aprendeu a viver, e se esqueceu de importar com quem feria você.
Eu aprendi que seus cabelos despenteados e seu violão entre seus braços desajeitados deixaram mais saudade do que eu posso suportar.
E ainda não me acostumei a viver sem você.
saudade ainda tem teu cheiro, e todo vazio é sua ida sem volta.
volta pra casa é lembrança, de quando o banco de praça era sua sala de espera
eu com meus olhos de desdem..
você descabelado, magrelo, triste.. abraçando o violão enquanto me via passar
foi assim por meses.. você lá todos os dias
e eu abrindo uma cratera de desdém entre nós
suas visitas se tornaram menos frequentes.
Você aprendeu a viver sem mim e eu não quis viver sem você
Te ver ali, mesmo sem te querer era certeza de que não estava só.
Você não precisa mais de mim, meus olhos de desdém te afastaram por ruas.
Você aprendeu a viver, e se esqueceu de importar com quem feria você.
Eu aprendi que seus cabelos despenteados e seu violão entre seus braços desajeitados deixaram mais saudade do que eu posso suportar.
E ainda não me acostumei a viver sem você.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Antigo Endereço
As vezes tenho sensação de estar sempre no lugar errado, na hora errada, fazendo tudo errado...
Sem sair de casa, de olhos fechados na varanda, eu estou fazendo a coisa errada..
As paredes amarelas, o muro manchado, a calçada velha..
Sempre fui esse mesmo chão, esse mesmo azulejo arranhado..
A velha gritaria dos vizinhos, o mofo e o lodo do terraço.
Não me movo, nunca sai do lugar..
Meu lar, minha solidão, meu desperdício
Deitada no chão sujo da varanda, olhando as teias de aranha no teto tenho a sensação de que está tudo errado..
Minhas dores, meus castigos, meus pecados..
Todos presos comigo no meu lar, doce lar.
Por mais que pareça tudo ao contrario e eu como me imagino, não pertença a quem eu sou
As paredes sussurram mentiras agradáveis e o sabor é sempre saboroso.
Tudo fora de lugar, e eu ainda no mesmo lugar.
Sou bem menos do que as calçadas da velha rua me permitiram ser.
Sem sair de casa, de olhos fechados na varanda, eu estou fazendo a coisa errada..
As paredes amarelas, o muro manchado, a calçada velha..
Sempre fui esse mesmo chão, esse mesmo azulejo arranhado..
A velha gritaria dos vizinhos, o mofo e o lodo do terraço.
Não me movo, nunca sai do lugar..
Meu lar, minha solidão, meu desperdício
Deitada no chão sujo da varanda, olhando as teias de aranha no teto tenho a sensação de que está tudo errado..
Minhas dores, meus castigos, meus pecados..
Todos presos comigo no meu lar, doce lar.
Por mais que pareça tudo ao contrario e eu como me imagino, não pertença a quem eu sou
As paredes sussurram mentiras agradáveis e o sabor é sempre saboroso.
Tudo fora de lugar, e eu ainda no mesmo lugar.
Sou bem menos do que as calçadas da velha rua me permitiram ser.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Stop the Baby
O garoto mais louco da festa, com seu penteado iggy pop e roupas coloridas..
Vivendo em pilulas, o coração pulsando no ritmo da batida frenética do indie rock mais barulhento e desajustado que se possa fazer..
Seu sorriso vazio derrete o coração das menininhas..
Ele dança com elas, brinca com elas, fode com elas..
E acorda ainda mais vazio.
Seu dia só começa depois das 3 p.m.
Com uma dose de alcool em seu café..
Pra ressaca mais uma e outra pilula e agora seu frasco está vazio..
Quando o efeito bate o sorriso volta, os olhos brilham, coração acelera..
Já é noite, hora de viver..
Um vidrinho especial guardado no fundo da gaveta, derrama seu pó mágico formando fileirinhas..
uma a uma desaparecendo através de um canudo e queimando no nariz..
Tudo de repente fica colorido, as estrelas a noite.. os sorrisos das meninas.. mas espera!
Um sorriso se destaca, tudo nela se destaca.. ela é linda, perfeita.. ela brilha.
Ele dança com ela, brinca com ela, fode com ela.
Ela fode com ele.
E eles se acabam rápido.
Vivendo em pilulas, o coração pulsando no ritmo da batida frenética do indie rock mais barulhento e desajustado que se possa fazer..
Seu sorriso vazio derrete o coração das menininhas..
Ele dança com elas, brinca com elas, fode com elas..
E acorda ainda mais vazio.
Seu dia só começa depois das 3 p.m.
Com uma dose de alcool em seu café..
Pra ressaca mais uma e outra pilula e agora seu frasco está vazio..
Quando o efeito bate o sorriso volta, os olhos brilham, coração acelera..
Já é noite, hora de viver..
Um vidrinho especial guardado no fundo da gaveta, derrama seu pó mágico formando fileirinhas..
uma a uma desaparecendo através de um canudo e queimando no nariz..
Tudo de repente fica colorido, as estrelas a noite.. os sorrisos das meninas.. mas espera!
Um sorriso se destaca, tudo nela se destaca.. ela é linda, perfeita.. ela brilha.
Ele dança com ela, brinca com ela, fode com ela.
Ela fode com ele.
E eles se acabam rápido.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Pra Variar
A noite começou num por do sol solitário,
sentada nas escadarias da velha praça, um cigarro pra começar.
Logo amigos chegaram, com eles os sorrisos,
Longas caminhadas sem propósito, noite a dentro, noite a fora.
Filmes, cocegas, montinhos, conversas, olhares.
E a noite se foi apressada, mudando de cores diante dos meus olhos que ardiam de cançados.
Abandonei a casa, os amigos, os sorrisos..
Fui me encontrar sozinha com o dia que surgia
O sol nascia frio e sem cor por entre as nuvens.
Arrepio gelado..
Cigarros se acabando compulsivamente, tentando controlar minha carencia.
É o dia nascendo, e eu morrendo.
E a noite se foi apressada, mudando de cores diante dos meus olhos que ardiam de cançados.
Abandonei a casa, os amigos, os sorrisos..
Fui me encontrar sozinha com o dia que surgia
O sol nascia frio e sem cor por entre as nuvens.
Arrepio gelado..
Cigarros se acabando compulsivamente, tentando controlar minha carencia.
É o dia nascendo, e eu morrendo.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
O Que Ainda Resta.
Detesto ex amores.
Principalmente aqueles ex amores arrogantes, que fizeram questão de não mais participar do seu presente, mas teimam em frequentá-lo por meio da saudade.
Ignorância pintada em tinta guache.
Nenhum amor é completamente esquecido.. ele se transforma,
Em dor de barriga, em bebedeira, em cigarros, em noites inconsequentes.
Só quem ama sabe o que é aquela eterna dor de barriga, que esmaga seu diafragma sufocando sua respiração.
É sempre pior nos dias frios.
Detesto ex amores que não retiram seu lixo.
E ele vai se acumulando, te deixando doente.
Ex amores deveriam ser carbonizados.
Tenha certeza
Meus olhos marejados é sempre sua culpa,
Meus sorrisos descontentes, minhas lágrimas frias
Minha ressaca, meu cigarro.
Tudo sua culpa.
Ignorância pintada em tinta guache.
Nenhum amor é completamente esquecido.. ele se transforma,
Em dor de barriga, em bebedeira, em cigarros, em noites inconsequentes.
Só quem ama sabe o que é aquela eterna dor de barriga, que esmaga seu diafragma sufocando sua respiração.
É sempre pior nos dias frios.
Detesto ex amores que não retiram seu lixo.
E ele vai se acumulando, te deixando doente.
Ex amores deveriam ser carbonizados.
Tenha certeza
Meus olhos marejados é sempre sua culpa,
Meus sorrisos descontentes, minhas lágrimas frias
Minha ressaca, meu cigarro.
Tudo sua culpa.
sábado, 2 de janeiro de 2010
Hora de Partir
Nunca tive um problema de verdade
Mas tudo me lembra sofrimento.
Nunca tive medo de verdade
Mas tudo me lembra dor.
Nunca chorei de verdade
Mas ludo me leva a essa profunda tristeza.
E eu sempre tenho que ouvir os mesmo sermões,
de porque eu estou sempre distante e fora de órbita.
Nunca pertenci de verdade.. "De onde você tirou essa cabeleira cacheada?"
Realmente não sei, gostaria que isso significasse que não sou daqui.
Não teria mais que escutar nenhum de vocês, não desperdiçaria minhas falsas lágrimas.
Mas no fim das contas é aqui onde me encontro,
e tudo me lembra de como não posso fugir..
Não sinto muito, Não me importo..
Eu deveria?
Dizer adeus não será um problema.
Mas tudo me lembra sofrimento.
Nunca tive medo de verdade
Mas tudo me lembra dor.
Nunca chorei de verdade
Mas ludo me leva a essa profunda tristeza.
E eu sempre tenho que ouvir os mesmo sermões,
de porque eu estou sempre distante e fora de órbita.
Nunca pertenci de verdade.. "De onde você tirou essa cabeleira cacheada?"
Realmente não sei, gostaria que isso significasse que não sou daqui.
Não teria mais que escutar nenhum de vocês, não desperdiçaria minhas falsas lágrimas.
Mas no fim das contas é aqui onde me encontro,
e tudo me lembra de como não posso fugir..
Não sinto muito, Não me importo..
Eu deveria?
Dizer adeus não será um problema.
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