sábado, 8 de janeiro de 2011

Não exatamente eterno.

O pra sempre se despediu dos lábios,
sem trazer tristeza alguma aos olhos... pelo contrário, o alivio aos ombros devolveu a leveza do viver...
Despedida, adeus sem recomeço, e ainda fica o sentimento de ter perdido os melhores anos da juventude.
Esse adeus não pede lembrança, que se esqueçam as esquinas, os beijos na chuva e nomes em arvores...
que se esqueça tudo, dessa vez nem esperança de futuro.
Das melhores coisas da vida, esquecer o egoísmo de pertencer a um só.
Esquecer que amei, pertenci, implorei, perdoei e trai.
Livre do determinismo, livre de metade da laranja...
ainda existem 6 bilhões de pessoas do mundo que não conheci...
pelo menos 50 delas estão me esperando pra me fazer muito feliz, ou só pra uma transa sem compromisso.
Seja como for, nada que seja exatamente, eterno.

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