domingo, 9 de janeiro de 2011

Céus, me salve.

Desafio de viver, sozinha assim, pequena assim...
sentada em bancos de praça, meu lar, o céu cinza, o céu estrelado, meu cobertor...
Sem entender nada sobre sonhos, sonho em estar bem..
Sem entender nada sobre felicidade, sonho amar de novo, ou pela primeira vez...
Ver seus olhos, e estarei bem.

eu sei tudo sobre dor, e esqueço de chorar
lágrimas seriam como confessar que fracassei.
e eu vejo o céu, meu cobertor, e eu não estou só, e é confortavel,
e assim posso esperar, acolhida pelas nuvens
o amor, seja lá o que isso for.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Não exatamente eterno.

O pra sempre se despediu dos lábios,
sem trazer tristeza alguma aos olhos... pelo contrário, o alivio aos ombros devolveu a leveza do viver...
Despedida, adeus sem recomeço, e ainda fica o sentimento de ter perdido os melhores anos da juventude.
Esse adeus não pede lembrança, que se esqueçam as esquinas, os beijos na chuva e nomes em arvores...
que se esqueça tudo, dessa vez nem esperança de futuro.
Das melhores coisas da vida, esquecer o egoísmo de pertencer a um só.
Esquecer que amei, pertenci, implorei, perdoei e trai.
Livre do determinismo, livre de metade da laranja...
ainda existem 6 bilhões de pessoas do mundo que não conheci...
pelo menos 50 delas estão me esperando pra me fazer muito feliz, ou só pra uma transa sem compromisso.
Seja como for, nada que seja exatamente, eterno.