Ferias de verão.. um pesadelo em nossa pacata vida de amantes..
uma separação repentina de nosso convivio diário..
o primeiro conflito em nosso amor colegial.
- Você tem mesmo que ir amor?
- Tenho, é a vovó, não posso deixar de visita-la.
Uma semana de corpos separados, o coração apertava e a saudade assustava.
Foi a primeira vez que eu percebi o quanto o amor havia crescido.
Sem animo pra compras, sem risos, só pensava em ir pra casa, só queria eu e ele numa praça.
Os dias se passaram lentos, mas finalmente a semana passou, voltar pra casa nunca tinha me alegrado tanto.
No mesmo dia da chegada meus pés já me levaram a seu encontro, parecia que nossa separação tinha sido pra sempre.
O resto das férias passamos juntos, dividindo lençois e travesseiros, duchas e cachorros quentes..
Foi a primeira vez que senti medo.
Medo de não saber mais viver sem ele, o cheiro, o corpo, o apego.
Foi a primeira vez que pensei em me separar
Minha auto-suficiencia posta em risco
Minha vida em outras mãos
Pavor, não queria ficar.. nem queria correr.
segunda-feira, 29 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
De uma forma repentina e sem dizer nada, você me deixou sem palavras..
Me levou, sem sair do lugar, pelos lugares mais lindos que meus olhos já viram..
Sem ao menos fechar os olhos me fez sonhar.. sonhar tão alto que senti que voava..
Sem dizer uma palavra você tirou todo meu folego..
Sem sair do lugar, tirou toda minha calma..
Sem me prometer nada, levou toda a minha esperança.
Apostei todas minhas moedas no seu poço sem fundo
E acabei caindo, e continuo caindo, e você sem dizer uma palavra..
Eu com meu melhor portugues, e meu rustico lirismo fiz promeças de carinho eterno,
juras de companhia a qualquer momento.. despi meus sentimentos..
e você sorrindo, no alto da sua eterna solidão egoista, balançou os braços e me deu adeus..
enquanto eu caia, sem palavras..
você sorria.
Me levou, sem sair do lugar, pelos lugares mais lindos que meus olhos já viram..
Sem ao menos fechar os olhos me fez sonhar.. sonhar tão alto que senti que voava..
Sem dizer uma palavra você tirou todo meu folego..
Sem sair do lugar, tirou toda minha calma..
Sem me prometer nada, levou toda a minha esperança.
Apostei todas minhas moedas no seu poço sem fundo
E acabei caindo, e continuo caindo, e você sem dizer uma palavra..
Eu com meu melhor portugues, e meu rustico lirismo fiz promeças de carinho eterno,
juras de companhia a qualquer momento.. despi meus sentimentos..
e você sorrindo, no alto da sua eterna solidão egoista, balançou os braços e me deu adeus..
enquanto eu caia, sem palavras..
você sorria.
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